terça-feira, 17 de abril de 2012

Aos poucos estou ajeitando a Guerreira

Ontem peguei a parte de pintura. O cano e protetor estavam em petição de miséria, por isso aproveitei que pintou uma disposiçãozinha depois da sesta do almoço e quando acordei coloquei 'mãos à obra'.
Primeiro peguei o protetor, para testar a pasta que eu havia comprado em dezembro no Walmart junto com a tinta prata que, até então, - beesha analfabeta é foda -, eu achava que era 'cromo' para ver o resultado.
Foi satisfatório. Apesar de não ser cromo, ou seja, de dar o efeito e brilho próximo a um 'cromado' original, até que ficou legal e por isso resolvi atacar o 'cano' todo.
Com atenção e cuidado, (já tenho muita experiência nessa parte. Cansei de me foder com 'canos' de motocicletas no passado), desaparafusei o cano no suporte, depois fui ao 'ponto crítico' que é na camisa do cilindro. "Ali" é que muita gente nova e inocente não sabe, mora o perigo. Por conta da alta temperatura e quando chove os constantes choques térmicos a que é exposto enquanto estamos rodando, não é raro que haja um processo corrosivo e abrasivo bastante intenso, por isso todo cuidado é pouco na hora de desaparafusar e aparafusar o cano no lugar.
Outra questão também é, (quando há), junta de vedação pois se houver vazamento de compressão a moto/motor perde força, além de que pode haver infiltração de água para dentro do cilindro destemperando a liga e rachando o próprio cilindro ou quebrando anéis, por isso o simples fato de se tirar um cano de descarga de uma moto requer todo cuidado e atenção.
Apesar de muitos 'pela-sacos' destas comunidades de 'Kansados', no ORKUT e alguns Fóruns, verifiquei e constatei que, pelo menos no que diz respeito a 'descarga' o projeto do motor da Kansas é excelente.
Não há junta de amianto, o metal usado é forte e resistente, haja visto que parafuso e 'porcas' estavam perfeitos e o encaixe e vedação se dá com duas 'camisas de ferro fundido' que quando colocadas de encontro ao relevo do cano e o anel de aço, este quando é parafusado empurra a camisa de encontro ao cilindro ajustando-a perfeitamente fazendo a vedação total, sem deixar escapar nem um fio que seja de compressão da explosão do combustível no cilindro. Parabéns aos projetistas.
Voltando, retirei o cano, e mandei ver na massa para retirar pintura. Depois de todo o cano limpo, passei uma flanela para tirar qualquer vestígio da massa e peguei a lato do spray e comecei a pintar.
A tinta mesmo não sendo a que eu esperava que fosse, aderiu bem logo na primeira demão, sem nenhum excesso, sem escorrer muito boa.
Pintei o cano todo. Apliquei várias demãos, até memso porque a secagem é super rápida, sem necessidade de se ficar esperando muito tempo o que torna o trabalho rápido, nada tedioso.
Terminado comecei a remontagem e na primeira, dei bobeira na colocação do encaixe traseiro, deixando a 'paleta' por fora da pedaleira e tive de, depois de tudo no lugar, desmontar novamente para encaixá-la certa. Fora isso foi tudo bem tranquilo e mais uma etapa foi resolvida.
Agora fica faltando o bagageiro que eu não sei ainda se vou pintar com esta tinta mesma, ou, se vou tentar encontrar a 'cromo fantasia'.
Vou esperar a chegada do SissyBar, longo, instalar e ver como fica, dae eu decido se pinto, com 'qual' tinta e, com 'qual' cor, uma vez que 'preto fosco' também é uma opção para se usar no caso do bagageiro... Confesso que ainda não me decidi.
Estou fazendo tudo isso, pois tenho me sentido sufocado, parado aqui tanto tempo sem pegar a estrada e até, de certo modo muito acomodado, já que não voltei mais, nem mesmo, a cogitar continuar a rodar aqui nos Estados Unidos.
Tirando 'Daytona Beach' eu não estava me sentindo animada para voltar à estrada até agora. Como fatalmente, vou ter de sair até 6 de junho, pois meu visto vence e para prorrogá-lo eu ia gastar o mesmo que saindo do País e voltando em dois meses, resolvi ir ao Ecuador rever uma amiga e parceira e, quando voltar, pego a Babe e coloco a moto na estrada por um tempo.

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